Recordações que insistem em olvidar
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2004 Caso Apito Dourado
É desencadeada, no Porto, a operação «Apito Dourado», com a detenção de 16 pessoas, são cumpridos 58 mandados de buscas, de Bragança a Setúbal, envolvendo dirigentes e árbitros de futebol. Entre os detidos contam-se o então presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e líder da Câmara Municipal de Gondomar, Valentim Loureiro,o dirigente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Pinto de Sousa e o presidente do Gondomar SC e vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira.
A PJ desloca-se a casa de Pinto da Costa, com mandados de busca e detenção, mas o dirigente portista não está, pois teria sido alegadamente informado previamente da operação. O árbitro Jacinto Paixão é detido no âmbito da investigação de um alegado esquema com prostitutas após o jogo FC Porto-Amadora, bem como Augusto Duarte, José Chilrito e Manuel Quadrado e o empresário António Araújo. São igualmente efectuadas buscas na SAD do FC Porto e Centro de Estágio, em Gaia.
Jacinto Paixão e os assistentes José Chilrito e Manuel Quadrado foram constituídos arguidos pela juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira.
O presidente do FC Porto é interrogado pela juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira, saindo em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 125 mil Euros. Pinto da Costa ficou a saber que está indiciado de cinco crimes: dois de corrupção desportiva activa, dois de tráfico de influências e um de cumplicidade em falsificação de documentos.