Segundo a lei deste belo país à beira mar plantado, o sobreiro é uma espécie protegida por lei, que só pode ser abatido em situações de utilidade pública, como a construção de escolas ou hospitais.
É lamentável que tivessem havido governantes que desconhecessem a lei portuguesa, como foi o caso do Dr. Nobre Guedes, ministro do ambiente, e do Dr. Telmo Correia, ministro do turismo na altura, que autorizaram o 'tiro', ou seja o abatimento de 2.600 sobreiros para fins muito duvidosos, que nada têm a ver com a construção de escolas ou hospitais como diz a lei, mas sim com a construção de um empreendimento turístico com hoteis e moradias de luxo, lá para os lados de Benavente, com ajuda do homem da 'massa' do partido deles o senhor Abel Pinheiro. Mas não eram estes os ministros mais competentes do Governo do Dr. Santana Lopes, como o Dr. Paulo Portas todos os dias apregoava nas Tvs?
Como continua a ser possível estes políticos da 'treta' assinarem despachos a 4 dias de eleições? Como é possivel se continuarem a fazer atentados ao ambiente, por pessoas que deveriam defender as leis? Como é possivel o "cheiro" a corrupção ou tráfico de influências andar no meio de governantes sem escrúpulos que são eleitos pelo povo? Como é possível tudo isto, que beneficia sempre aqueles que continuam a viver à grande, em prejuízo da maioria?
Isto não pode acontecer mais, temos de ter leis mais penalizantes para situações de pessoas que não respeitam o ambiente e não têm respeito pelo seu semelhante, nem pelas leis do seu próprio país.
Será que, com esta divulgação pela imprensa, não se abriu uma caixa da Pandora, e ainda vai por aí aparecer mais negociatas mal explicadas? Dá-me vontade de perguntar onde pára o chefe de tudo isto, é que ainda por cima são todos do mesmo partido CDS/PP..!
A anedota:
Com um pedido de desculpa ao autor desconhecido aqui vai a última que me chegou ao mail:
- Preciso de abater uns 2700 sobreiros.
- Já falaste com o teu partido?
- Não. Falei com o teu.
(esta anedota e a foto estão publicadas no O JUMENTO, com a devida vénia)